quinta-feira, 7 de março de 2013

Colecionador de vídeo games de Maceió

É comum ouvir dizer que quanto mais antigo for um vinho, melhor. Essa máxima também é utilizada pelo web designer Tom Carvalho, de 29 anos. Colecionador de jogos eletrônicos, o alagoano reúne 29 modelos raros de videogames. “Quanto mais antigo, mais valioso. Alguns exemplares são únicos em Alagoas e no Brasil”, garante ele.

Colecionador reúne mais de 20 videogames antigos em Alagoas. (Foto: Natália Souza/G1)Tom Carvalho e parte da sua coleção. Alguns exemplares são únicos no Brasil. (Foto: Natália Souza/G1)


















Uma das relíquias que podem ser encontradas nas prateleiras da casa em que Tom reside, em Maceió, é o videogame russo Eletronika Video Sport. “Ele foi fabricado em 1983, no auge da Guerra Fria. Como a Rússia não podia importar produtos americanos, eles fabricaram o Eletronika para suprir o mercado interno”, disse.

“Eu encontrei ele em um site de vendas na internet e logo dei um lance para comprá-lo. Ele fazia parte de um museu de aparelhos eletrônicos da Guerra Fria que foi fechado, então estava em bom estado de conservação. O manual dele é todo em russo e é difícil achar na internet instruções sobre como jogar”, completou Tom.

Outra raridade da coleção é o console americano Channel F, primeiro videogame de cartuchos do mundo. “Antes os jogos eram embutidos no próprio videogame, o que era considerado arcaico, pois quando zerava o jogo, não havia outras opções. Esse videogame foi uma inovação para a época”, disse. “Ele foi fabricado entre 1974 e 1975, não há outro exemplar aqui em Alagoas”, destacou.


Colecionador reúne mais de 20 videogames antigos em Alagoas. (Foto: Natália Souza/G1)"Me divirto mais jogando Atari que PlayStation", diz
colecionador. (Foto: Natália Souza/G1)


















Paixão por games começou na infância



A paixão pelos games começou quando Tom ganhou, aos oito anos de idade, seu primeiro videogame, um Atari fabricado na década de 1980. “Ele era o jogo da época. Depois cheguei a ter um Super Nintendo e um Mega Drive. Mais tarde comprei a versão anterior ao Atari, o Atari Pong”, afirmou.

“Meu pai trabalhava com informática e mexia com programação, então eu cresci nesse ambiente de eletrônicos. Com 15 anos ganhei meu primeiro computador e, enquanto a maioria das crianças tinha interesse em jogar, eu tinha interesse em desenvolver jogos. Isso influenciou na minha vida profissional também, já que trabalho com desenvolvimento de sites”, disse.

A coleção começou a crescer quando Tom conquistou independência financeira, mas apesar da raridade de alguns exemplares, o web designer garante que toda a coleção não passa de R$ 6 mil. “Muita gente não sabe o valor histórico dos games e acabam vendendo por um preço mais barato, sorte a minha”, afirmou.

“Teve videogames que comprei por UR$ 10 ($ 5.) O videogame russo comprei por UR$ 199 ($ 100) e me ofereceram R$ 1.500, mas não vendi. Na maioria das vezes compro pela internet e quando viajo para algum lugar sempre pesquiso se há lojas de games antigos. O trabalho é dobrado para encontrar os jogos das versões antigas”, destacou.

Alguns consoles são tão antigos que não funcionam nas televisões mais modernas, por isso o colecionador teve que comprar um adaptador para a entrada de alguns jogos. “Alguns games só funcionam naquelas televisões de vidro, mas o adaptador resolve esse problema”.

De acordo com ele, apesar de acompanhar e comprar lançamentos de games atuais, a exemplo do PlayStation 3 e do Xbox, sua paixão é mesmo pela “velha guarda eletrônica”. “Apesar dos gráficos serem bem mais arcaicos, eu gosto deles pela nostalgia. Me divirto muito mais com o Atari do que com o PlayStation”, afirmou.

Plano para os games


Colecionador reúne mais de 20 videogames antigos em Alagoas. (Foto: Natália Souza/G1)
Web designer quer fazer um museu de games antigos em Maceió. (Foto: Natália Souza/G1)




Prestes a completar 30 anos, Tom Carvalho já encomendou seus próximos presentes: dois videogames alemães. Segundo ele, sua esposa, a arquiteta Karla Carvalho, também gosta dos games antigos. “A gente costuma jogar. Nossa filha vai nascer no mês agosto e espero que, quando ela crescer, goste de videogames também, porque opção não vai faltar”, brincou.

Apesar do anúncio da “herança” eletrônica, por ora o web designer tem outros planos para sua coleção. “Quero montar um museu de videogames antigos em Maceió. Fui convidado para expor meu acervo no AdobeCamp 2013, que vai acontecer nos dias 24 e 25 de maio, em Maceió. Quem tiver interesse em conhecer, é só visitar o stand”, avisou.

quarta-feira, 6 de março de 2013

Personagens de série pornô ensinam inglês a criancinhas no Japão







Um livro que ensina inglês para crianças foi posto à venda no Japão com personagens bem "adultos". O livro, que está em pré-venda na Amazon japonesa como próprio para menores do ensino básico, é ilustrado pelos personagens de uma série de um popular eroge (videogame pornográfico) que pode ser traduzido, em português, como "Esta gracinha não pode ser minha irmã". Conta as aventuras apimentadas de Kyosuke e sua irmã Kirino, viciados em jogos eróticos online que envolvem incesto e lesbianismo. A questão é que a adaptação, digamos, didática, da série usa os personagens para ensinar conjunções, pronomes relativos e verbos às criancinhas. No livro, elas aprendem frases do tipo "minha irmã gosta de jogos pornô". O conteúdo foi considerado inapropriado pelos próprios japoneses, normalmente tolerantes a conteúdos chocantes. "Desta vez passaram dos limites. Adultos podem gostar disso, mas as crianças precisam ser protegidas", protestou um educador. Enquanto isso, os interessados podem adquirir o livro por 1.470 ienes (cerca de R$ 32).

terça-feira, 5 de março de 2013

Dead Space 4 cancelado? :(


Dead Space 4 é cancelado pela EA, diz site


Dead Space 3


São Paulo - A Electronic Arts está finalizando a franquia Dead Space após as vendas fracas do terceiro título da série, lançado em fevereiro.

De acordo com o site VideoGamer, o título Dead Space 4, que já estava em fase de pré-produção, foi cancelado. A informação teria vindo de uma fonte anônima ligada ao projeto, que afirma que a desistência está ligada ao fracasso do título em alcançar as projeções de vendas estimadas pela EA.

O estúdio Visceral Montreal, responsável pelo desenvolvimento do game, foi informado tanto do cancelamento quanto dos planos de reestruturação da companhia ainda em fevereiro, quando a EA anunciou demissões em seus estúdios de Los Angeles e Montreal.

Ainda segundo a fonte anônima, o próprio Dead Space 3 esteve próximo do cancelamento no meio de sua fase de desenvolvimento. Na época, a EA orientou o estúdio a produzir um jogo mais próximo da ação do que do horror, para aumentar seu apelo junto ao público gamer. A atitude gerou muitas críticas ao jogo em função de sua descaracterização - em caso semelhante ao de Resident Evil 6, lançado em 2012.

A Electronic Arts ainda não se pronunciou oficialmente sobre o assunto.