sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
Jogos Reviews - Metal Gear Solid HD Collection
Metal Gear é uma das principais franquias dos videogames de todos os tempos. Com enredos extremamente complexos, jogabilidade única, clima cinematográfico e um protagonista idolatrado pelos fãs, nenhuma outra série conseguiu alcançar o mesmo nível que ela.
Parte do sucesso de Metal Gear deve-se ao seu mentor e criador, o vaidoso produtor Hideo Kojima, que adiciona toques de hunor e constrói uma narrativa interativa única. A série recebeu diversos episódios nos últimos anos, e atendendo os pedidos dos fãs, três dos cinco principais jogos chegam juntos em uma coletânea em alta definição.
Metal Gear Solid HD Collection reúne releituras de Metal Gears Solid 2: Sons of Liberty, Metal Gear Solid 3: Snake Eater e Metal Gears Solid: Peace Walker. Os dois primeiros lançados originalmente para o PlayStation 2, enquanto Peace Walker chegou apenas para o portátil PSP.
Pelo simples fato de reunir esses três jogos em apenas um disco, a coletânea já vale a pena. São histórias repletas de surpresas e reviravoltas, horas e mais horas de diálogos envolvendo conspirações sobre política, governo e poder. Os temas tratados passam por terrorismo, manipulação e paz e a narrativa é contada como em nenhum outro produto de entretenimento.
Boas lembranças
Quem jogou na época, vai ficar deliciado em ver como os jogos envelheceram bem tecnicamente. Metal Gear Solid 2, lançado em 2001, é o que mais sofre com o tempo. Mas nem os dez anos foram capazes estragar as lembranças que tínhamos desse clássico. Claro, os gráficos bastante geométricos do título ajudaram a garantir a solidez do remake em HD.
A conversão de Metal Gear Solid 3 está impressionante. O jogo, que na época já tinha visuais incríveis, espanta pela quantidade de detalhes ainda mais evidenciada pelos gráficos melhorados. Esse remake conseguiu fazer de MGS3 um jogo tecnicamente relevante mesmo após 7 anos de seu lançamento original. Ele passa facilmente por um jogo lançado atualmente – e arriscamos dizer que até mais bonito que muitos outros conhecidos.
Metal Gears Solid: Peace Walker, lançado para o portátil da Sony em 2010, se saiu muito melhor do que o esperado. Os visuais claramente indicam que ele foi produzido para um hardware menos potente, mas é a jogabilidade que impressiona. Antes, limitado a apenas uma alavanca analógica e sem os botões L2 e R2, Peace Walker tinha um grave problema: era muito difícil dominar os comandos – famosos por sua complexidade. Jogar com o DualShock transformou a experiência e agora sim é possível aproveitar mais o jogo e ter menos raiva da forma confusa que era controlá-lo no PSP.
Jogabilidade antiga
E nesse quesito o remake de Peace Walker é imbatível. Temos que lembrar, claro, que por ser um jogo mais recente todo seu design foi feito pensando nos padrões atuais. Peace Walker conta com um tutorial ensinando os movimentos básicos e indicações de quais botões apertar a todo momento – algo que simplesmente não existe em MGS2 e MGS3.
O design, aliás, é a principal barreira para os novos jogadores. Apesar de ser uma série genial, Metal Gear Solid envelheceu muito rápido quando o assunto é jogabilidade. Só de pensar em atirar usando o botão QUADRADO/X dá um nó na cabeça. Isso sem falar na altíssima dificuldade e longas conversas por rádio ou em cutscenes que podem afastar os desavisados. Jogar Sons of Liberty ou Snake Eater hoje, exige muita dedicação e paciência, algo que os jogadores acostumados com a insanidade dos Call of Duty’s atuais podem não ter.
O pacote também é a primeira chance que os donos de um Xbox 360 terão de conhecer a série, já que apenas Metal Gear Solid 2 ganhou uma versão para o Xbox original. Além disso, os clássicos Metal Gear e Metal Gear 2 de MSX também estão no pacote, extras da terceira versão de MGS.Mesmo um tanto que ultrapassados, os três Metal Gear Solid presentes em HD Collection são jogos imperdíveis para qualquer gamer. Verdadeiras obras primas que narram, como nenhum outro, uma história envolvente com personagens marcantes. Uma pena o primeiro Metal Gear Solid não ter sido incluso no pacote, já que seu remake para GameCube era muito bom e seguia o padrão de MGS2.
Com um preço acessível e compatibilidade com o sistema de troféus/conquistas, Metal Gear Solid HD Collection é imperdível para os fãs e uma ótima oportunidade para os novatos. Ele também nos deu esperanças que um dia a Konami irá convencer Kojima a adicionar troféus/conquistas em Metal Gear Solid 4. O que custa sonhar?
Filmes News - Filmes Japoneses na Cinemateca Brasileira
Em 2012, a Cinemateca Brasileira mais uma vez dá início à programação anual com a sua já tradicional mostra de filmes clássicos, cult movies e raridades. É a quarta edição do VERÃO DE CLÁSSICOS, que aproveita o período de férias escolares e universitárias para exibir, exclusivamente em cópias em película, uma seleção extremamente variada de filmes das mais diversas épocas, países, gêneros e vertentes, colocando lado a lado obras de diretores consagrados e pérolas obscuras, superproduções premiadas e “filmes B” deliciosamente precários.
A mostra conta com o apoio da Fundação Japão e da Cinemateca da Embaixada da França e continua em cartaz até o final de fevereiro, quando será exibida uma nova seleção de preciosidades dos acervos cinematográficos disponíveis no Brasil.
Na programação de fevereiro entram três filmes japoneses: A luta solitária (Akira Kurosawa), Harakiri (Masaki Kobayashi) e Adrenalina máxima (Takeshi Kitano).
“A luta solitária” (Shizukanaru ketto), de Akira Kurosawa
1/2 (quarta) 21h – Sala BNDES
16/2 (quinta) 19h – Sala PETROBRAS
“Harakiri” (Seppuku), de Masaki Kobayashi
9/2 (quinta) 20h30 – Sala BNDES
18/2 (sábado) 18h30 – Sala BNDES
“Adrenalina máxima” (Sonatine), de Takeshi Kitano
18/2 (sábado) 21h15 – Sala BNDES
26/2 (domingo) 18h30 – Sala BNDES
FICHAS TÉCNICAS E SINOPSES:
A luta solitária (Shizukanaru ketto), de Akira Kurosawa
Durante a Segunda Guerra, jovem cirurgião contrai sífilis depois de tratar um paciente contaminado. Encerrado o conflito, a enfermidade atormenta o médico e acaba com o relacionamento dele com sua noiva. Apenas uma jovem aprendiz de enfermeira descobre acidentalmente sua condição e se torna sua confidente.
Harakiri (Seppuku), de Masaki Kobayashi
Ambientado no Japão feudal do século XVII, durante o período Edo e o shogunato Tokugawa, o filme narra, por meio de ‘flashbacks’, a trágica história de um ex-samurai cujo senhor fora deposto, deixando-o sem condições de sustentar sua esposa doente e seu filho. Quando ele chega a uma rica propriedade onde requisita hospedagem e auxílio para que possa cometer suicídio ritual – conhecido como ‘seppuku’ no Japão e ‘harakiri’ no Ocidente –, ele descobre que o mesmo expediente tem sido usado como golpe por alguns ex-samurais. E que o último deles que tentou fazer isso ali, justamente um ex-colega seu, acabou tendo um fim terrível. Ele precisa então decidir entre levar a cabo seu plano ou colocar em curso uma sangrenta vingança.
Adrenalina máxima (Sonatine), de Takeshi Kitano
Veterano membro da máfia japonesa que explora o jogo ilegal num bairro de Tóquio e já está cansado de seu estilo de vida, recebe uma proposta de trabalho que pode providenciar a mudança de ares pela qual tanto anseia: seus serviços são requisitados para dar reforço a um bando sediado na ilha de Okinawa, ao sul do arquipélago japonês. Entre a crueza do ambiente da cidade grande cidades e a impávida tranquilidade da comunidade à beira-mar, sua trajetória simboliza as forças que lutam dentro do coração do homem.
A mostra conta com o apoio da Fundação Japão e da Cinemateca da Embaixada da França e continua em cartaz até o final de fevereiro, quando será exibida uma nova seleção de preciosidades dos acervos cinematográficos disponíveis no Brasil.
Na programação de fevereiro entram três filmes japoneses: A luta solitária (Akira Kurosawa), Harakiri (Masaki Kobayashi) e Adrenalina máxima (Takeshi Kitano).
“A luta solitária” (Shizukanaru ketto), de Akira Kurosawa
1/2 (quarta) 21h – Sala BNDES
16/2 (quinta) 19h – Sala PETROBRAS
“Harakiri” (Seppuku), de Masaki Kobayashi
9/2 (quinta) 20h30 – Sala BNDES
18/2 (sábado) 18h30 – Sala BNDES
“Adrenalina máxima” (Sonatine), de Takeshi Kitano
18/2 (sábado) 21h15 – Sala BNDES
26/2 (domingo) 18h30 – Sala BNDES
FICHAS TÉCNICAS E SINOPSES:
A luta solitária (Shizukanaru ketto), de Akira Kurosawa
Durante a Segunda Guerra, jovem cirurgião contrai sífilis depois de tratar um paciente contaminado. Encerrado o conflito, a enfermidade atormenta o médico e acaba com o relacionamento dele com sua noiva. Apenas uma jovem aprendiz de enfermeira descobre acidentalmente sua condição e se torna sua confidente.
Harakiri (Seppuku), de Masaki Kobayashi
Ambientado no Japão feudal do século XVII, durante o período Edo e o shogunato Tokugawa, o filme narra, por meio de ‘flashbacks’, a trágica história de um ex-samurai cujo senhor fora deposto, deixando-o sem condições de sustentar sua esposa doente e seu filho. Quando ele chega a uma rica propriedade onde requisita hospedagem e auxílio para que possa cometer suicídio ritual – conhecido como ‘seppuku’ no Japão e ‘harakiri’ no Ocidente –, ele descobre que o mesmo expediente tem sido usado como golpe por alguns ex-samurais. E que o último deles que tentou fazer isso ali, justamente um ex-colega seu, acabou tendo um fim terrível. Ele precisa então decidir entre levar a cabo seu plano ou colocar em curso uma sangrenta vingança.
Adrenalina máxima (Sonatine), de Takeshi Kitano
Veterano membro da máfia japonesa que explora o jogo ilegal num bairro de Tóquio e já está cansado de seu estilo de vida, recebe uma proposta de trabalho que pode providenciar a mudança de ares pela qual tanto anseia: seus serviços são requisitados para dar reforço a um bando sediado na ilha de Okinawa, ao sul do arquipélago japonês. Entre a crueza do ambiente da cidade grande cidades e a impávida tranquilidade da comunidade à beira-mar, sua trajetória simboliza as forças que lutam dentro do coração do homem.
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
Assinar:
Postagens (Atom)