Em 2012, a Cinemateca Brasileira mais uma vez dá início à programação anual com a sua já tradicional mostra de filmes clássicos, cult movies e raridades. É a quarta edição do VERÃO DE CLÁSSICOS, que aproveita o período de férias escolares e universitárias para exibir, exclusivamente em cópias em película, uma seleção extremamente variada de filmes das mais diversas épocas, países, gêneros e vertentes, colocando lado a lado obras de diretores consagrados e pérolas obscuras, superproduções premiadas e “filmes B” deliciosamente precários.
A mostra conta com o apoio da Fundação Japão e da Cinemateca da Embaixada da França e continua em cartaz até o final de fevereiro, quando será exibida uma nova seleção de preciosidades dos acervos cinematográficos disponíveis no Brasil.
Na programação de fevereiro entram três filmes japoneses: A luta solitária (Akira Kurosawa), Harakiri (Masaki Kobayashi) e Adrenalina máxima (Takeshi Kitano).
“A luta solitária” (Shizukanaru ketto), de Akira Kurosawa
1/2 (quarta) 21h – Sala BNDES
16/2 (quinta) 19h – Sala PETROBRAS
“Harakiri” (Seppuku), de Masaki Kobayashi
9/2 (quinta) 20h30 – Sala BNDES
18/2 (sábado) 18h30 – Sala BNDES
“Adrenalina máxima” (Sonatine), de Takeshi Kitano
18/2 (sábado) 21h15 – Sala BNDES
26/2 (domingo) 18h30 – Sala BNDES
FICHAS TÉCNICAS E SINOPSES:
A luta solitária (Shizukanaru ketto), de Akira Kurosawa
Durante a Segunda Guerra, jovem cirurgião contrai sífilis depois de tratar um paciente contaminado. Encerrado o conflito, a enfermidade atormenta o médico e acaba com o relacionamento dele com sua noiva. Apenas uma jovem aprendiz de enfermeira descobre acidentalmente sua condição e se torna sua confidente.
Harakiri (Seppuku), de Masaki Kobayashi
Ambientado no Japão feudal do século XVII, durante o período Edo e o shogunato Tokugawa, o filme narra, por meio de ‘flashbacks’, a trágica história de um ex-samurai cujo senhor fora deposto, deixando-o sem condições de sustentar sua esposa doente e seu filho. Quando ele chega a uma rica propriedade onde requisita hospedagem e auxílio para que possa cometer suicídio ritual – conhecido como ‘seppuku’ no Japão e ‘harakiri’ no Ocidente –, ele descobre que o mesmo expediente tem sido usado como golpe por alguns ex-samurais. E que o último deles que tentou fazer isso ali, justamente um ex-colega seu, acabou tendo um fim terrível. Ele precisa então decidir entre levar a cabo seu plano ou colocar em curso uma sangrenta vingança.
Adrenalina máxima (Sonatine), de Takeshi Kitano
Veterano membro da máfia japonesa que explora o jogo ilegal num bairro de Tóquio e já está cansado de seu estilo de vida, recebe uma proposta de trabalho que pode providenciar a mudança de ares pela qual tanto anseia: seus serviços são requisitados para dar reforço a um bando sediado na ilha de Okinawa, ao sul do arquipélago japonês. Entre a crueza do ambiente da cidade grande cidades e a impávida tranquilidade da comunidade à beira-mar, sua trajetória simboliza as forças que lutam dentro do coração do homem.
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