Nerdaku

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Tirinhas: Vida de Programador - 404

Geek News - Nova linha 3D da LG

Não sou fã da LG, mas agora ela se garantiu!

O 3D em televisores já foi sinônimo de aparelhos muito caros, óculos desconfortáveis e transtornos com a posição do espectador. A LG decidiu inovar e aplicou a tecnologia passiva nos óculos. Diferenças à parte, de fato a tecnologia (igual ao cinema) proporciona dois principais confortos: óculos mais leves e melhores ângulos de visão (dá até pra ver algo deitado). Seguindo a tendência, a LG decidiu abandonar o lugar comum mais uma vez e apostar em uma linha de óculos mais “moderninha”.

Da esquerda para direita: F320, F360 e F310

Além da linha hipster de óculos, para 2012 a LG também tratou de revelar novidades (mas sem muitos detalhes) para a interface dos televisores. Segundo a empresa, serão mais de 1200 aplicativos.

Outra novidade é uma TV OLED de 55 polegadas, que será apresentada durante a CES 2012.

Geek News - Cabine de direção com choppeira

Se beber e dirigir são atitudes que não combinam no mundo real, em jogos de fliperama as consequências para quem bebe podem não ser tão danosas. Se você gosta de tomar uma cerveja com os amigos enquanto vocês jogam videogame, essa novidade pode interessar muito. A Dream Arcades acaba de lançar a Octane 120 Pro Beer Arcade, uma cabine de direção que lembra os clássicos games de corrida de fliperama, mas com uma bomba de chope na parte traseira.

O Octane 120 Pro vem com pedais, volante de couro e banco ajustáveis, além da bomba para chope e suporte para copo. Outro ponto de destaque está no projetor com resolução HD acoplado à frente da cabine.

O produto pode ser conectado ao PC ou ao PlayStation 3. A cabine inclui um painel de controle sem fio e vem com mais de 200 jogos de corrida e de fliperama. O barril de chope do Octane 120 Pro suporta 19 litros.

O Octane 120 Pro está disponível nos Estados Unidos e custa 6 mil dólares.

Minha opinião?

Jogos Reviews - Infinity Blade 2

Gráficos de primeira

Infinity Blade foi um divisor de águas no mercado de jogos para celulares. A produtora Chair provou que é possível criar jogos que não fossem apenas rápidas experiências como Angry Birds ou Cut the Rope, nem tentativas frustradas de emular experiências dos consoles. Com um jogabilidade extremamente simples e apurada para os aparelhos da Apple, Infinity Blade criou um novo gênero, quebrou recordes e alcançou níveis técnicos impressionantes. A sequência chegou e é hora de descobrir se ela é tão boa quanto game original.

Infinity Blade II é muito melhor que seu antecessor. Na verdade, o episódio original parece uma demonstração técnica perante as incríveis evoluções conquistadas. Esse se trata de um dos melhores jogos do ano, não se limitando apenas aos celulares. Uma aventura completa com um custo benefício enorme e gráficos simplesmente impressionantes.

No controle do heróis Siris (que dessa vez ganhou um nome), você precisa salvar o The Worker of Secrets – o responsável por forjar a Infinity Blade, que você tomou do God-King no final do primeiro jogo. Só que IB2 é muito mais complexo e completo em seu enredo. Dublagens e novos personagens explicam detalhes de uma história que começa a fazer mais sentido, com direito até mesmo a reviravoltas e surpresas.

Com um castelo inteiro para explorar, Infinity Blade II tem muito mais variedade. O esquema continua o mesmo: você avança por cenários decidindo para qual lado ir e no caminho enfrenta gladiadores. Ao alcançar (ou morrer para) um dos três chefes do jogo, que protegem a entrada para o The Worker, você recomeça a aventura passando novamente por todas as áreas, só que dessa vez com inimigos mais poderosos.

Infinity Blade II tem quatro vezes mais localizações que seu antecessor, três vezes a quantidade de equipamentos e o dobro de inimigos únicos. A mecânica de retroceder as localidades ficou muito mais natural – ainda mais com os diversos caminhos secretos e alternativas.

A Chair entendeu a fórmula que ela mesmo criou e conseguiu ampliar a experiência adicionando mais conteúdo para que cada jornada ao castelo seja única, incentivando o jogador a recomeçar em busca de novos desafios, equipamentos e segredos.

Entre as melhorias, destacamos a inclusão de duas novas formas de jogabilidade. Além da clássica combinação de espada e escudo, em Infinity Blade II você pode jogar com duas armas ao mesmo tempo – ampliando o dano, porém ficando mais exposto –, e com armas de duas mãos, extremamente poderosas. Quando você enjoar de um estilo, basta trocar de arma e a experiência nos combates realmente será renovada. Cada uma das três opções altera e muito a jogabilidade.

E a Chair ainda teve o cuidado de criar um inteligente sistema de melhoramento de armas por meio de gemas mágicas e formas de se abrir baús usando chaves diferentes, encontradas pelo cenários e nos combates.

Infinity Blade II possui os melhores gráficos para celulares — e mais bonitos que os de muitos jogos para consoles. Ligue seu iPad ou iPhone em um televisor para ter certeza que além de divertido, se trata de um jogo tecnicamente perfeito.

Se você tem um aparelho com iOS, não pense duas vezes e invista em Infinity Blade II, mesmo que não tenha jogado a aventura anterior. A quantidade de extras e equipamentos para coletar e evoluir é enorme, e as novidades implementadas transformou essa missão em algo ainda mais divertido e prazeroso de se fazer, seja nas filas de banco ou no sofá de casa.

Nerdísses - Tamagotchi completa 15 anos

Febre na década de 1990 no Brasil, o bichinho virtual Tamagotchi completa 15 anos e segue sendo fabricado pela empresa japonesa Bandai.

O brinquedo com tela de cristal líquido foi uma mania no Brasil na época. O bichinho virtual se comportava como um bicho de verdade: ao ligar o aparelho ele “nascia” e então o dono deveria alimentá-lo para que não morresse.

O Tamagotchi rendeu diversas extensões como livros, desenhos, games e até aplicativos para iPod Classic.

A Bandai chegou a fabricar 40 modelos diferentes do brinquedo, que acabou perdendo sua popularidade ao longo dos anos, mas ainda se mantém forte no Japão. Ao todo a empresa já vendeu mais de 78 milhões de bichinhos virtuais e lançou uma versão comemorativa de 15 anos somente no Japão.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Anime Review & Download - Ghost Hound

Ghost Round é um anime bem viajante, parece que você está lombrado o anime inteiro. É importante ser bem mente aberta e prestar atenção para conseguir entender e aceitar a história, assim como toda a informação científica e espiritual usada. Todos os termos de parapsicologia usados são reais, assim como sua descrição. O anime fala de espíritos, assombrações, re-encarnação, projeção astral, enfim... Tem horas que chega a ser quase surreal. É bem diferente dos animes "normais" e extremamente interessante. São 22 episódios misturando ciência, sobrenatural, terror e drama.

Sinopse

11 anos atrás, uma tragédia envolvendo o sequestro de 2 crianças abalou uma pequena cidade no Japão. Hoje, uma das crianças, traumatizada e passando por tratamento, acaba descobrindo uma ligação com o mundo espiritual, e através disso começa a entender o que de fato aconteceu com ele e sua irmã, assim como descobre uma tragédia que está para acontecer em sua cidade.

Personagens

Tarō Komori (古森太郎 Komori Tarō?) - nosso herói, e único sobrevivente do trágico sequestro sofrido por ele e sua irmã quando crianças. A história nunca ficou bem explicada, e recentemente começa a ter pesadelos e experiências extra-corporais envolvendo o sequestro e a misteriosa Miyako. O tratamento com o psiquiatra da escola acaba por ajudar ele a explorar ainda mas esse lado sobre natural.
Makoto Ōgami (大神信 Ōgami Makoto?) - seu falecido pai acabou sendo acusado, depois de morto, de ter sido o mandante do sequestro de Taro e sua irmã. Acabou crescendo como um rebelde anti-social, um típico cool-dere. Sua família tem uma forte tradição espiritual, sendo sua avó uma respeitada vidente.
Masayuki Nakajima (中嶋匡幸 Nakajima Masayuki?) - um metido a garotão que adora falar muito, é devido a essa atitude metida que ele, Makoto e Taro acabam virando amigos e se aventurando com o sobrenatural. Veio transferido de outra escola devido a uma tragédia indiretamente causada por ele.
Miyako Komagusu (駒玖珠都 Komagusu Miyako?) - A menina misteriosa que permeia as viagens espirituais de Taro. Tem elevados poderes espirituais e apesar de ter apenas cerca de 10-11 anos, já é considerada uma sacerdotisa. Consegue ver os espíritos naturalmente, inclusive os de seus amigos quando se projetam.

Análise

A animação é primorosa, e a história é super interessante, apesar de se desenvolver de forma beeem lenta; a momentos onde você questiona se a história está indo em alguma direção. A parte sobrenatural está lá mais para acrescentar elementos ao enredo do que fazer medo; não é um anime de terror que tenta lhe assustar.
Os personagens são bem bolados e eles e suas relações evoluem bastante ao longo da série. As músicas de fundo não se destacam, apenas fazem seu papel, já as de abertura e encerramento são bem mais inspiradas. Apesar do desenrolar lento na primeira metade da história, as coisas vão sendo explicadas e chegamos a um clímax bem interessante.
No geral, é ótimo anime, mas bem diferente dos demais. Todos os termos científicos mencionados na série de fato existem e isso ajuda a embasar o clima pesado de suspense. Recomendo se você quiser ver uma série que aborde o sobrenatural sem necessariamente causar medo, e curta histórias bem contadas e personagens bem feitos.

NOTAS

Animação: 9

Direção: 9

OST: 6

Músicas: 7

Temática: 9

Enredo e desenvolvimento: 8

Personagens: 8.5

Final: 8

- Suspense: 10

- Terror: 7

- Drama: 8